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segunda-feira, agosto 30, 2021

COM PRAZO PARA REFORMAS PERTO DO FIM, PRESTÍGIO DE GUEDES ENCOLHE


O ministro da Economia, Paulo Guedes, declara desde o primeiro dia do governo de Jair Bolsonaro que seu objetivo no posto é criar um ambiente de negócios mais amigável e deixar como legado uma economia vibrante e menos dependente dos investimentos do governo federal. Para isso são cruciais alguns alicerces, entre eles as reformas tributária, administrativa e da Previdência. Das três, apenas a última foi alcançada ainda no primeiro ano de gestão, pois já vinha encaminhada pelo governo anterior, de Michel Temer. Ao tentar avançar nas etapas seguintes, o plano travou. Desde então, os dois pilares remanescentes parecem estar em pauta mais para manter vivas as grandes ambições do Ministério da Economia do que pela possibilidade de serem aprovados de fato no Congresso. A informação é da revista “Veja”.


O próprio presidente da República, Jair Bolsonaro, tem indicado interesse menor por essas reformas do que por manter um ambiente de contínua turbulência com seus ataques aos outros poderes e a incitação de seus seguidores mais radicais. Se o apoio de Bolsonaro é ralo, as más escolhas da pasta da Economia também pouco têm ajudado. Por quase dois anos, a rotina vem sendo priorizar uma reforma em detrimento da outra, trombar com dificuldades, demorar para reconhecer os problemas e, em vez de enfrentá-los, desistir do plano e passar para outra reforma. E, então, o processo se reinicia. 

HUCK REVELA MOTIVO QUE O FEZ ABRIR MÃO DAS ELEIÇÕES CONTRA LULA E BOLSONARO EM 2022




Prestes a estrear nos domingos da Globo, Luciano Huck, substituto oficial de Fausto Silva na emissora, revelou o motivo que o fez abrir mão da carreira política para continuar na televisão.


Em entrevista ao Fantástico do último domingo (29), o apresentador confirmou os boatos sobre ter cogitado uma candidatura nas eleições de 2022.


"Obviamente que eu pensei nisso. O que me fez pensar foi uma conjuntura em que um país, que tem uma enorme potencialidade como o Brasil, e uma enorme desigualdade como o Brasil, eu adoraria que fosse o país do futuro, como sempre nos foi colocado e não aconteceu até hoje", disse.


Apesar de ter seguido com a carreira na TV, Luciano contou que não trata a situação como uma desistência. O apresentador era especulado como o candidato que iria disputar a presidência contra Lula e Jair Bolsonaro.


"Eu não cheguei a desistir. Eu acho que eu estar aqui, estreando o Domingão na semana que vem, é o que eu tinha que fazer, é orgânico, é o que eu sei fazer, é a minha contribuição. O país está dividido. Se a gente pensa diferente, a gente é inimigo, se a gente não gosta das mesmas coisas, a gente não pertence ao mesmo grupo", completou ele".


O apresentador ainda pontuou que apesar de não concorrer ao cargo político, jamais iria se negar a comentar a situação do país.


"Você não vai ler uma linha minha, em lugar nenhum, que eu falei que eu seria candidato a qualquer coisa, nunca. Eu estou no debate público e vou continuar no debate público, se você perguntar minha opinião sobre qualquer assunto, eu vou te dar. Eu nunca lancei uma candidatura".

OPOSIÇÃO COMEMORA PUNIÇÃO À VIA BAHIA E RECLAMA DE OMISSÃO DE GOVERNOS PETISTAS




“Com a redução das tarifas dos pedágios, finalmente a Via Bahia é punida pelos maus serviços prestados aos baianos”, comemora o líder da oposição na Assembleia, deputado Sandro Régis. Segundo ele, são 12 anos de omissão dos governos petistas, tanto federal quanto estadual, ao descaso dessa concessionária com a infraestrutura da Bahia e a segurança nas estradas administradas por ela.


Na última sexta-feira (27), o desembargador federal Carlos Augusto Brandão derrubou a liminar que suspendera a redução das tarifas dos pedágios das BRs 324 e 116, e das BAs 526 e 528. A partir de data ainda a ser definida pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), transitar nessas rodovias ficará mais barato em 14,83%.


“Com certeza, é o primeiro passo para legalmente afastar em definitivo essa concessionária que presta péssimos serviços em importantes estradas de nosso Estado”, afirma Régis. Ele observa que o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, não esconde de ninguém o propósito de realizar uma nova licitação. “Será mais do que justo. A Via Bahia nunca cumpriu devidamente o contrato firmado em 2009, ainda no governo de Lula”.


Para o líder da oposição, precisou o PT sair do governo federal para que fosse tomada alguma atitude contra a Via Bahia. “O governador Rui Costa e a presidenta Dilma jamais se manifestaram contra o descaso da Via Bahia. E agora eles querem repetir de novo a dobradinha Lula e Wagner, os dois que estavam no poder quando a concessionária foi contratada. Que o Senhor do Bonfim nos livre de mais esse infortúnio”.

quinta-feira, agosto 26, 2021

BABÁ SE JOGA DE TERCEIRO ANDAR DE PRÉDIO E ACUSA PATROA DE CÁRCERE PRIVADO




Uma babá pulúpula do terceiro andar de um prédio do bairro do Imbuí e caiu dentro de um apartamento localizado no primeiro andar. O caso aconteceu na manhã desta quarta-feira.

Segundo informações da polícia, a funcionária teria acusado a patroa de agressão e cárcere privado. Ela relatou ainda que foi trancada em um cômodo da casa e teve o celular confiscado, ficando incomunicável.

Um morador do prédio mesmo, que preferiu não se identificar, disse que a babá teria agredido um dos três filhos pequenos da patroa e quando foi flagrada, se escondeu em um dos cômodos e acabou se jogando para fugir da patroa. A versão não é confirmada pela polícia, que ainda está investigando o caso, sob responsabilidade da 9ª delegacia (Boca do Rio).

A mulher está com suspeita de fratura no pé e está sendo atendida no Hospital Geral do Estado (HGE).

COVID-19: MINISTRO QUEIROGA ANUNCIA 3ª DOSE DA VACINA PARA 15 DE SETEMBRO

Dose da vacina para 15 de setembro Ministério da Saúde também vai reduzir o intervalo entre a 1ª e a 2ª dose de 12 para 8 semanas


O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou, nesta quarta-feira (25), que a 3ª dose da vacina contra um Covid-19 vai começar a ser aplicada em idosos e pessoas imunossuprimidas a partir do dia 15 de setembro. O intervalo entre as doses das vacinas da Pfizer e AstraZeneca também vai ser dimunuído para tentar conter o avanço da variante Delta no Brasil.


Todos os imunossuprimidos que já tomaram a 2ª dose da vacina há 28 dias poderão receber o reforço a partir da segunda quinzena de setembro. No caso dos idosos, eles devem ter tomado a 2ª dose há mais de seis meses. A imunização de reforço vai ser para pessoas com mais de 70 anos.


O Ministério da Saúde informou que a imunização deveria ser feita, preferencialmente, com uma dose da Pfizer, ou de maneira alternativa, com a vacina da Janssen ou AstraZeneca. "Nos reunimos ontem com a Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) e com o comitê técnico que assessora a imunização e tomamos a decisão", afirmou o ministro Queiroga à coluna da jornalista Mônica Bergamo.


Outra mudança será a redução do intervalo entre as doses das vacinas da Pfizer e da AstraZeneca, de 12 para 8 semanas, como já acontece no Reino Unido. O motivo para a redução do intervalo, segundo o ministro, é conter a variante Delta no Brasil, que se espalha pelo país.


Estudos já mostraram que a 1ª dose das vacinas, no caso do delta, tem eficácia reduzida e não consegue evitar boa parte das infecções. Já com duas doses a proteção é maior, portanto a avalização é reduzir esse intervalo para imunizar as pessoas mais rápidas.


A decisão sobre a aplicação de dose de reforço em toda a população, e não apenas nos idosos e imunossuplos, só será tomada após a conclusão de um estudo, que deve ser finalizado em outubro, que o Ministério da Saúde está fazendo em parceria com universidades.


FONTE: saude.ig.com.br

PRESSÃO ALTA OU BAIXA: VEJA COMO DIFERENCIAR OS SINTOMAS.




Uma forma de diferenciar os sintomas de pressão alta ou de pressão baixa é que, na pressão baixa, é mais comum sentir-se fraco e com a sensação de desmaio, enquanto que na pressão alta é mais frequente sentir palpitações ou uma dor de cabeça persistente.

Porém, a forma mais eficaz de diferenciar é mesmo medir a pressão arterial em casa, utilizando um aparelho eletrônico, ou na farmácia. Assim de acordo com o valor da medição, é possível saber de qual tipo de pressão se trata:


Pressão alta: superior a 140 x 90 mmHg;

Pressão baixa: inferior a 90 x 60 mmHg.


Diferenças entre pressão alta e baixa

Outros sintomas que podem ajudar a distinguir a pressão alta da pressão baixa incluem:

Sintomas de pressão alta

Sintomas de pressão baixa

Visão dupla ou embaçada Visão turva

Zumbido nos ouvidos Boca seca

Dor na nuca Sonolência ou sensação de desmaio


Desta forma, se surgir dor de cabeça persistente, zumbido nos ouvidos ou palpitações no coração, provavelmente a pressão está alta. Já, se apresentar fraqueza, sensação de desmaio ou boca seca, poderá ser pressão baixa.

Existem ainda casos em surge sensação de desmaio, mas que está associada a uma queda dos níveis de açúcar no sangue, sendo facilmente confundida com uma queda de pressão. Veja como como diferenciar pressão baixa da hipoglicemia.

O que fazer em caso de pressão alta

Em caso de pressão alta, deve-se tomar um copo de suco de laranja e tentar se acalmar, pois a laranja ajuda a regular a pressão por ser diurética e rica em potássio e magnésio. Caso se esteja tomando algum remédio para pressão alta prescrito pelo médico, deve-se tomá-lo.

Se após 1 hora a pressão ainda continuar alta, ou seja, superior a 140 x 90 mmHg, é aconselhado ir ao hospital para tomar um remédio para baixar a pressão, pela veia.

O que fazer em caso de pressão baixa

Já nos casos de pressão baixa, é importante deitar em um local arejado e manter as pernas elevadas, afrouxar as roupas e elevar as pernas, de forma a aumentar a circulação do sangue para o cérebro e regular a pressão arterial.

Quando os sintomas de pressão baixa passarem, a pessoa pode levantar-se normalmente, no entanto, deve repousar e evitar fazer movimentos bruscos.


Se preferir, assista o vídeo:




segunda-feira, agosto 23, 2021

TCU INVESTIGA POR QUE GOVERNO BOLSONARO PAGOU R$ 24 MI POR SEGURO DE VACINAS SEM LICITAÇÃO




O TCU (Tribunal de Contas da União) investiga se há irregularidades na contratação feita pelo Ministério da Saúde, sem licitação, de seguro internacional de R$ 24 milhões para cobrir responsabilidades por eventos adversos das vacinas da Janssen e da Pfizer.


As tratativas do governo foram lideradas pela advogada Danielle Cavalcanti Sayao, que não tem cargo público e fez uma "doação de serviços" sem remuneração ao ministério, e por seu marido, Alvaro Cavalcanti Sayao, também funcionário do setor privado.


Danielle foi indicada para a função na Saúde por Zoser Hardman de Araújo, assessor especial à época das negociações do então ministro da pasta, general Eduardo Pazuello. O casal é sócio da DMGA Consulting, empresa com sede no Rio de Janeiro.


Hardman era o principal consultor para assuntos jurídicos do general na Saúde, inclusive nas bilionárias negociações de vacinas.


Advogado criminalista, o ex-assessor de Pazuello e seu sócio representaram Danielle em uma ação na Justiça relacionada a plano de saúde. Hardman também atuou na defesa de chefes da milícia em ações judiciais.


Nas negociações pelo seguro da vacina, Danielle e Alvaro usaram o email funcional da própria empresa para representar o governo nas tratativas.


No site da DMGA, constava até sexta-feira (20) o contato de um “Zoser” para quem quisesse obter mais informações sobre o serviço da empresa. Este email, porém, foi excluído da página após questionamentos da reportagem.


A CPI da Covid tentou quebrar os sigilos de comunicações e bancários de Hardman, o que foi barrado pelo STF (Supremo Tribunal Federal), depois de o advogado alegar que não era investigado pela comissão e que não havia fundamentos para decretar a medida.


Procurados pela reportagem, Danielle e Alvaro não explicaram se o contato indicado no site era do ex-assessor de Pazuello. O próprio Hardman também não explicou se o endereço de email era seu. Da mesma forma, os três não disseram se compartilham algum negócio.


Em 15 de julho, o TCU cobrou justificativas do Ministério da Saúde sobre a seleção dos advogados de fora do governo, apontou inconsistências na busca por propostas, além da falta de argumentos sólidos para estimar os valores mencionados na apólice.


Documentos obtidos pela Folha mostram que a pasta calculou de forma genérica o valor da cobertura a partir de "condenações do Judiciário brasileiro para casos análogos", do "desconhecimento dos resultados" sobre uso destas vacinas e da possibilidade de litígio nos Estados Unidos.


A proposta ainda foi aceita sem tradução para o português, o que também virou alvo de questionamentos do TCU e de pareceres internos da Saúde. Apenas em agosto, após provocação do tribunal de contas, a gestão de Queiroga pediu a tradução dos papéis e abriu nova pesquisa de preços de seguros.


O governo anunciou em 26 de março a contratação de seguro privado da empresa Newline Underwriting Management Limited, por meio do Lloyds Broker the Underwriting Exchange Limited, para garantir a aplicação das doses da Pfizer e da Janssen.


Nessa data, os contratos custavam cerca de R$ 10 milhões, valor do prêmio que foi desembolsado dias mais tarde pelo governo. A seleção da empresa foi feita por Danielle e Alvaro.


O valor coberto pela apólice, além do pagamento do governo à empresa, aumentou nos meses seguintes, quando mais doses da Pfizer foram contratadas.


A negociação iniciou na gestão Pazuello, mas foi fechada quando Marcelo Queiroga já era ministro.


O negócio é assinado pelo ex-diretor Roberto Ferreira Dias, exonerado em 30 de junho, horas após o policial militar Luiz Dominghetti afirmar à Folha que recebeu dele uma cobrança de propina para destravar a venda de vacinas.


Sobre a entrada formal de Danielle na negociação, ela ocorreu em 5 de março, segundo mostra documento assinado pelo então secretário-executivo da Saúde, Elcio Franco. Não há no processo informações sobre a razão da escolha.


A advogada preencheu um termo de doação de serviço, afirmando que atuaria "na qualidade de colaboradora eventual" e que abriria mão de qualquer vencimento ou remuneração do Ministério da Saúde.


Os documentos obtidos pela Folha não mostram autorização do governo para Alvaro participar do negócio. Ainda assim, ele envia emails em 15 de março a empresas nacionais em busca de propostas.


Nas mensagens, o advogado não cita o Ministério da Saúde como comprador nem que as vacinas que seriam aplicadas eram da Pfizer e da Janssen. Ele também errou o número de pessoas que o governo esperava imunizar com esses produtos, segundo ofício do TCU.


Na véspera do anúncio do contrato, a Dinteg (Diretoria de Integridade) da Saúde avaliou que o documento que baliza a compra (termo de referência) já indicava a empresa que seria escolhida, sem que constasse no processo "documentos que demonstrem o procedimento de seleção dessa prestadora de serviço, tais como, pesquisa de mercado ou consulta a sistemas apropriados".


A área de integridade ainda disse que "devem ser reavaliados" os valores dos prêmios. Técnicos da Saúde chegaram a cobrar de Danielle as correções exigidas em pareceres internos.


A advogada respondeu que estava "agindo na qualidade de consultora e sem receber quaisquer valores". "Portanto não posso efetuar traduções juramentadas", afirmou ela.


Danielle também disse que diversas seguradoras haviam sido procuradas, mas somente uma aceitou o pedido, o que justificaria mencionar a empresa no termo de referência.


O governo decidiu comprar o seguro por causa da exigência da Pfizer e da Janssen de só vender vacinas ao Brasil se a União assumisse todos os riscos e custos de eventuais efeitos adversos.


A cobrança das farmacêuticas foi apontada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e Paulo Guedes (Economia) como razão para rejeitar ofertas desses imunizantes durante meses.


Os documentos obtidos pela Folha mostram que, em março, dias antes de fechar o contrato, a Pfizer ainda cobrava da Saúde informações sobre qual seguro seria contratado.


No dia 10 daquele mês, Hardman respondeu ao laboratório que uma consultora atuava pelo governo e a compra do seguro avançava, referindo-se a Danielle. Em abril, a Saúde abriu discussões internas para ampliar a cobertura do seguro da Pfizer e Danielle foi novamente acionada.


Procurado, o ex-assessor de Pazuello disse que os questionamentos da reportagem deveriam ser enviados ao Ministério da Saúde. Ele não respondeu, entre outros pontos, se trabalha para a consultoria que tem Danielle e Alvaro como sócios e o porquê de ambos terem participado do contrato milionário.


Danielle disse à Folha que foi nomeada consultora do Ministério da Saúde para "auxiliar na colocação do seguro de RC [responsabilidade civil] para cobertura de efeitos adversos graves decorrentes das vacinas da Pfizer e Janssen em virtude de possuir 26 anos de experiência no mercado".


Ela disse que toda a contratação foi decidida pelos gestores do Ministério da Saúde. "Coube a mim fazer a revisão técnica, sugerir mercados e fazer as adequações solicitadas."


A advogada também não respondeu quem a indicou para o processo e se mantém negócios com Zoser Hardman. Procurados, Alvaro, Pazuello, Elcio Franco e o Ministério da Saúde não se manifestaram.


A Pfizer disse que "não atuou nem na escolha nem na remuneração da consultora". A Janssen disse que não pode fornecer informações sobre a contratação do seguro, pois o negócio estava sob responsabilidade do Ministério da Saúde.


Pfizer: 200 milhões de doses contratadas por R$ 12,23 bilhões


Janssen: 38 milhões de doses contratadas por R$ 2,14 bilhões


5 de março: Indicada por Zoser Hardman, então assessor de Eduardo Pazuello, a advogada Danielle Cavalcanti passa a representar o Ministério da Saúde nas negociações de seguro das vacinas. A formalização ocorreu em documento assinado pelo secretário-executivo da pasta à época, Elcio Franco.


19 de março: após desdenhar por meses das ofertas e atrasar mudança na legislação, governo Jair Bolsonaro fecha primeiro contrato por doses da Pfizer e da Janssen.


26 de março: Saúde anuncia contrato de seguro internacional para cobrir eventos adversos destas vacinas por cerca de R$ 10 milhões. Valor pago pela apólice cresce após ajustes no valor da cobertura e contratação de mais doses, alcançando pelo menos R$ 24 milhões.


14 de maio: Governo compra mais 100 milhões de vacinas da Pfizer, totalizando 200 milhões contratadas.


15 de julho: TCU faz questionamentos sobre contratação de seguro das vacinas. Em apuração preliminar, tribunal quer entender como foi feita a seleção de advogados de fora do governo, e aponta inconsistências na busca das ofertas e estimativas de valores mencionados na apólice.


Mês de agosto: gestão de Queiroga passa a revisar o contrato do seguro. Pede tradução da proposta escolhida e propõe consulta de preços para aquisições futuras.

BAHIA DEVE RECEBER MAIS 500 MIL DOSES DE VACINAS CONTRA COVID-19 NESTA SEMANA



A informação foi divulgada na edição deste sábado (21) do Diário Oficial do Estado, que divulgou informações referentes à 24ª reunião extraordinária da CIB.

Segundo a deliberação da comissão, a estimativa é que, para esta semana, a Bahia tenha à sua disposição mais 500 mil doses de imunizantes contra o novo coronavírus. Na última sexta-feira (20), o estado recebeu 714 mil doses.

Das doses previstas para a próxima semana, aproximadamente 100 mil doses serão destinadas exclusivamente para os municípios com atraso na campanha de vacinação. As demais doses serão distribuídas normalmente para o restante da Bahia. 

Este montante refere-se a 90% das doses enviadas pelo Ministério da Saúde. Os outros 10% serão destinados a pessoas de 12 a 18 anos que tenham comorbidades. 

A CIB ainda determinou que os municípios que tenham completado a vacinação da população adulta devolvam o excedente de doses, que serão distribuídas também a cidades com a campanha de imunização em atraso. 


JUÍZA REJEITA DENÚNCIA E EXTINGUE PENA CONTRA LULA EM CASO DE SÍTIO DE ATIBAIA




Uma juíza da 12ª Vara Federal Criminal de Brasília rejeitou denúncia do MPF (Ministério Público Federal) contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do sítio de Atibaia  A decisão foi tomada neste sábado (21) pela juíza Pollyanna Kelly Maciel Medeiros Martins Alves.

Segundo a Folha, a magistrada refutou a denúncia contra todos os envolvidos no caso que havia tramitado na 13ª Vara Federal de Curitiba, da qual Sergio Moro estava à frente. Alves afirmou que a Procuradoria deixou de fazer "a adequação da peça acusatória" às recentes decisões tomadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

A magistrada também extinguiu a punição a Lula em razão de prescrição de pena. Antes da decisão deste sábado, o STF havia decretado a nulidade do processo, após condenação em primeira e segunda instância.

A posição é de que Moro era incompetente e parcial para julgar o caso. Com isso, o caso então foi deslocado para a Justiça Federal no Distrito Federal da qual a juíza Pollyanna Kelly Maciel Medeiros Martins Alves faz parte.

Em fevereiro de 2019, a juíza Gabriela Hardt – que substituía Moro então ingresso como Ministro da Justiça de Bolsonaro – condenou o ex-presidente Lula a 12 anos e 11 meses de reclusão no caso do sítio de Atiabaia.

Hardt decidiu que houve crimes de corrupção e lavagem de dinheiro devido à reforma da cozinha do sítio que teria sido feita pela OAS e pela Odebrecht em troca de vantagens em contratos.

STF VAI MANTER FOCO CRIMINAL CONTRA BOLSONARO, E CÂMARA TENTA SE AFASTAR DE CRISE



O STF (Supremo Tribunal Federal) deverá manter o rumo de investigações contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e aliados após o mandatário apresentar um pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes.

No Congresso, aliados de Bolsonaro tentam afastar a crise para preservar pautas de interesse do Palácio do Planalto. A tarefa, por ora, tem mais respaldo na Câmara do que no Senado, onde o governo já enfrenta clima mais desfavorável.

Na sexta-feira (20), o presidente ignorou apelos de auxiliares e ingressou no Senado com o pedido contra Moraes. Houve reação imediata do Supremo e do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

Líderes da Câmara preferem aguardar os desdobramentos da crise. Interlocutores de Bolsonaro querem, por ora, distância do clima de tensão.

A ideia é evitar a contaminação de votações de reformas previstas para esta semana. Estão em discussão avançada a reforma do IR (Imposto de Renda) e a reforma administrativa.

O impacto da crise dos Poderes na Câmara, que tem sido mais fiel a Bolsonaro, não deve ser automático. Para um deputado próximo ao presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), o líder do centrão deve evitar o assunto e fugir de atritos públicos tanto com o Planalto quanto com o STF.

A crise pode escalar mais alguns degraus com manifestações bolsonaristas previstas para o dia 7 de setembro, Dia da Independência.

Além disso, Bolsonaro confirmou a intenção de apresentar ainda um outro pedido de impeachment contra um ministro do Supremo. O próximo alvo, disse ele, será o ministro Luís Roberto Barroso, que também preside o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) --mais combustível para bolsonaristas radicais.

No Congresso cresce a preocupação sobre a segurança em protestos pró-Bolsonaro, especialmente no Distrito Federal.

quinta-feira, agosto 19, 2021

BAHIA REGISTRA MENOR NÚMERO DE INTERNADOS GRAVES EM UTI COVID-19 DO ANO

 



Bahia registra menor número de internados graves em UTI Covid-19 do ano


As pessoas com Covid-19 grave e que precisaram ser internadas em UTI eram 483 na Bahia nesta quarta-feira (18). O número é o menor já registrado nesse ano e desde o fim do ano passado.

Dados dos boletins diários da Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) mostram que a última vez que os internados em Tratamento Intensivo somaram um número menor que o atual  foi em 18 de novembro, quando o estado teve 475 pessoas internadas na UTI. No dia seguinte passou para 500 e desde então o número se comportou em um movimento de escalada e platô até junho deste ano.

Além disso, também nesta quarta, a ocupação das unidades de terapia intensiva reservadas para adultos com a infecção pelo coronavírus voltou a cair na Bahia. O boletim também apontou que a taxa recuou de 38% para 37% nas últimas 24 horas, e alcançou o menor percentual registrado desde quando o governo baiano passou a publicar o dado, em 29 de abril de 2020.


terça-feira, agosto 17, 2021

TROPAS DOS EUA ASSUMEM O CONTROLE DO AEROPORTO DE CABUL




Capital do Afeganistão teve dias de caos com a tentativa de fuga da população local em aviões enviados para resgatar estrangeiros.

As tropas dos Estados Unidos assumiram nesta terça-feira (17) controle total do aeroporto de Cabul, no Afeganistão, palco de cenas de caos na véspera, com a tentativa de fuga da população local, em que seis pessoas morreram.

Enquanto isso, os talivãs, em um aparente pacto de não agressão, estão fazendo a proteção das imediações das instalações, para reforçar a segurança.

"A multidão foi expulsa à noite e levada para fora do aeroporto de Cabul, e agora a situação está calma e sob controle", afirmou à Agência Efe um funcionário da companhia aérea afegã Kam Air.

Embora os voos comerciais, em particular, os domésticos, não tenham sido retomados, "esperamos que os da Kam Air sejam reativos nos próximos dois ou três dias", disse a fonte.

Ontem, no primeiro dia de controle dos talibãs no Afeganistão, milhares de pessoas tentaram fugir desesperadamente do país, promovendo um verdadeiro caos, enquanto tentavam entrar em aviões que fariam a repatriação de estrangeiros.

A multidão tomou conta da pista, e cenas de pessoas tentando subir nas aeronaves ou deter os aviões já em movimento circularam intensamente na internet.

Na manhã desta terça-feira, apenas funcionários do aeroporto e pessoas com documentos que comprovem viagens podem entrar no local.

Civis que tentam entrar nas instalações de maneira irregular são impedidos ainda no exterior por combatentes talibãs, segundo relatou à Efe um vendedor ambulante que trabalha na entrada do campo de pousos e decolagens.

Ontem, entre as milhares de pessoas que tentavam entrar em um dos voos, estavam afegãos que trabalharam para as forças dos EUA e da Otan nos últimos 20 anos, incluindo aquelas que tiveram vistos recusados.

Ao menos seis pessoas, entre elas um talibã, morreram ontem no tumulto no aeroporto, de acordo com relato de testemunhas à Efe.


CONTROLE AMERICANO.


Os Estados Unidos já havia assumido o controlo tráfego aéreo do aeroporto e retomou os voos militares realizados para repatriar os cidadãos do país, funcionários do corpo diplomático e milhares de afegãos que trabalharam com suas forças durante os 20 anos de guerra contra os insurgentes.

Após um confronto com os militares americanos, os talibãs se retiraram das imediações da área do terminal militar do aeroporto, com os rebeldes ficando apenas nos arredores do terminal civil.

Além disso, os rebeldes estão fazendo a segurança das ruas que cercam as instalações, sem, no entanto, interromper o tráfego de veículos ou interrogar os passageiros dos veículos.

Uma equipe da Agência Efe percorreu vários pontos de controle dos talibãs em Cabul, e verificou que os rebeldes estão revistando automóveis, sem, no entanto, fazer perguntas aos ocupantes dos carros.

O rápido avanço do grupo, que conseguiu tomar a capital afegã no último domingo, interrompeu os planos em andamento das missões internacionais de retirar cidadãos dos respectivos países, fazendo com que grande número de pessoas, afegãs ou estrangeiras, ficassem a espera de embarcar para fora do Afeganistão.


APÓS SETE MESES, BRASIL APLICA 1,4 MI DE DOSES DA VACINA POR DIA




País alcançou meta do governo mas ainda está longe do potencial máximo do SUS de vacinar 2,4 milhões de pessoas por dia.

Sete meses após início da campanha, Brasil tem ritmo acelerado de vacinação contra covid-19 de julho até metade de agosto, 63,5 milhões de doses foram aplicadas tendência deve aumentar ainda mais nos últimos quatro meses do ano

Ministério da Saúde prevê chegada de quase 300 milhões de doses no período.

segunda-feira, agosto 16, 2021

WEBINÁRIO ACESSO AO CRÉDITO COMO DIFERENCIAL DE SUCESSO NA ECONOMIA CRIATIVA, COM O TEMA “CREDIBAHIA, ARTESANATO E DESIGN”.

 



Artesãs e artesãos, se liguem! 🟠


A Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia) e as secretarias estaduais de Cultura (SecultBA), da Fazenda (Sefaz) e do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) realizam a primeira edição do Webinário Acesso ao Crédito como Diferencial de Sucesso na Economia Criativa, com o tema “CrediBahia, Artesanato e Design”.


➡ A atividade acontece no próximo dia 17 de agosto, às 15h, com transmissão pelo YouTube, no canal da Setre Bahia. Artesãos e designers interessados em participar devem realizar inscrição por meio do formulário eletrônico forms.gle/HeUaR3bvNFeLfoTN8 .



#SecultBA #CulturaQueMovimenta #Desenbahia #Setre #Webnário #Artesanato #Design #AcessoAoCrédito

quinta-feira, agosto 12, 2021

TARCÍSIO MEIRA MORRE AOS 85 ANOS, VÍTIMA DA COVID-19


Tarcísio Meira morreu aos 85 anos de idade nesta quinta-feira (12). O ator foi vítima das complicações da Covid-19 e havia sido internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, no dia 6 de agosto, com a mulher, Glória Menezes. A informação foi confirmada por Tadeu Lima, assistente pessoal do casal, para Quem.


ATENÇÃO SUDOESTE DA BAHIA: MONTES CLAROS CONFIRMA TRANSMISSÃO COMUNITÁRIA DA VARIANTE DELTA


Paciente é um homem de 30 anos. De acordo com a PMMC, a cidade estava prestes a flexibilizar algumas atividades, o que foi imediatamente suspenso.

A prefeitura de Montes Claros confirmou, nessa terça-feira (10), registro de caso da variante Delta do coronavírus na cidade do Norte de Minas Gerais. Segundo o órgão, a transmissão é considerada comunitária uma vez que não foi possível a identificação da origem do vírus. O primeiro caso de transmissão comunitária em Minas Gerais foi confirmado em Virginópolis, cidade com pouco mais de 10 mil habitantes no Vale do Rio Doce, no último 28 de julho.

Segundo o órgão, o paciente infectado com a variante Delta é um homem, de 30 anos. Ele apresenta sintomas leves, está isolado em casa e é acompanhado pela equipe de saúde da prefeitura. De acordo com a instituição, o homem chegou a ser vacinado com a primeira dose da Covid-19, mas o exame apontou que ele estava com a doença antes mesmo de se imunizar. Ao receber a dose, ele não apresentava sintomas.

O homem informou que não saiu do município nem que teve contato com pessoas que viajaram para o exterior, o que confirma a hipótese de transmissão comunitária. A prefeitura afirmou que está fazendo mapeamento e acompanhamento das pessoas que tiveram contato com o paciente para identificar a possível transmissão da variante. Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informou que o Estado já registra onze casos da variante Delta do coronavírus, contando com o caso de Montes Claros.

Flexibilização adiada


De acordo com a prefeitura, a cidade estava prestes a flexibilizar algumas atividades. Diante da transmissão, porém, decidiu aguardar um pouco mais a movimentação dos números da doença. Informou ainda que já tomou as medidas necessárias para o enfrentamento da atual situação.


A variante Delta


A variante Delta do coronavírus Sars-CoV-2 foi primeiramente identificada na Índia em outubro de 2020 e é apontada como a principal responsável pelo surto de Covid-19 que atingiu o país asiático no início deste ano, sobrecarregando os sistemas de saúde e levando caos ao sistema funerário. A variante Delta está presente em mais de 100 países e pode ser de 50% a 100% mais transmissível do que as demais cepas. Além disso, tem risco alto de internação. A Pfizer afirmou que o imunizante possui eficácia reduzida contra variante. Já a AstraZeneca se mostrou 92% eficaz contra hospitalização pela cepa. O Butantan iniciou recentemente um estudo para medir a eficácia da CoronaVac, mas dados iniciais do fabricantes indicam que a vacina consegue atuar contra a mutação. A Janssen anunciou que a vacina Janssen protege contra a variante por até oito meses.


Sintomas e reinfecção


Os principais sinais são febre, dores de cabeça, coriza e dor de garganta. Com a variante delta, os casos têm menor ocorrência de tosse e perda de paladar e olfato, o que pode levar o paciente a confundir com os sintomas de um resfriado comum. Um estudo da Fiocruz apontou que existe maior risco de reinfecção pela variante delta em indivíduos infectados pela variante gama e beta. // O Tempo.


PETROBRAS SOBE PREÇO DA GASOLINA NAS REFINARIAS NESTA QUINTA-FEIRA




A Petrobras reajusta nesta quinta-feira (12) o preço da gasolina nas refinarias. O diesel segue com o mesmo valor, segundo a estatal.

O preço médio do litro da gasolina sobe de R$ 2,69 para R$ 2,78, uma alta de 3,3%. O aumento foi anunciado na quarta-feira (11). É o segundo reajuste praticado pela estatal na gestão de Joaquim Silva e Luna.

No acumulado do ano, a gasolina da Petrobras já subiu cerca de 51% enquanto o diesel avançou cerca de 40%.

O repasse dos reajustes nas refinarias aos consumidores finais nos postos não é garantido, e depende de uma série de questões, como margem da distribuição e revenda, impostos e adição obrigatória de etanol anidro e biodiesel.

Em abril, o general Joaquim Silva e Luna assumiu o comando da estatal depois que o presidente Jair Bolsonaro fez uma série de críticas aos reajustes de preços de combustíveis praticados na gestão de Roberto Castello Branco.


EM 1º TURNO, CÂMARA APROVA RETORNO DE COLIGAÇÕES E REJEITA DISTRITÃO




O plenário da Câmara aprovou hoje, em primeiro turno, o texto-base de PEC (Proposta de Emenda à Constituição) de reforma eleitoral que prevê o retorno de coligações partidárias em eleições proporcionais a partir do ano que vem. Foram 339 votos a favor do texto-base, 123 contra e cinco abstenções. O mínimo necessário era de 308 votos a favor.


Em acordo construído entre líderes partidários em plenário, a aplicação do modelo chamado "distritão" a partir das próximas eleições foi rejeitada. A retirada desse trecho específico da proposta foi por meio da votação de um destaque. Neste ponto, 423 deputados votaram pela exclusão do distritão enquanto 35 queriam que ele continuasse no texto. Houve quatro abstenções.


O plenário da Câmara já havia rejeitado o distritão em 2015 e 2017. Após meses de debates, os apoiadores do distritão se viram sem a garantia dos 308 votos necessários para a mudança. Por isso, decidiram firmar o acordo com a oposição, que disse considerar a volta das coligações partidárias um "mal menor" a fim de que o distritão não prosperasse.


O retorno das coligações foi confirmado por 333 votos a favor e 149 contra, com quatro abstenções.


Mais destaques ao texto têm de ser analisados e a proposta tem de passar por um segundo turno de votação na Câmara. A previsão é que essa análise aconteça amanhã.


Uma vez aprovada por completo na Câmara, a PEC segue para o Senado. A tendência é que as alterações não sejam tão bem aceitas pelos senadores.


A previsão era que o assunto fosse votado na Câmara apenas amanhã, mas, devido a um acordo entre líderes, argumentou o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), ele decidiu colocá-lo hoje em plenário. A atitude foi contestada pela oposição, que, inicialmente tentou obstruir a sessão, pedindo a retirada da PEC de pauta, por exemplo.


Distritão

Parte principal da PEC, a proposta do distritão altera critérios de entrada nos cargos de deputado federal, estadual e distrital. A proposta passa a considerar, sem qualquer ajuste, que os candidatos mais votados para estes cargos sejam automaticamente os eleitos. Os votos de candidatos não eleitos não são considerados.


Hoje, a definição dos vitoriosos nas eleições para o Legislativo é proporcional aos votos somados por cada partido. É a partir do desempenho da legenda que as vagas são distribuídas aos candidatos mais votados.


Lideranças de partidos de oposição, como PT e PSOL, defendem o sistema atual pela diversidade que oferece. Como os partidos aproveitam todos os votos que recebem (ao contrário do que prevê o distritão), são mais estimulados a buscar diversidade entre seus candidatos, para alcançar maior fatia do eleitorado.


A líder do PSOL na Câmara, deputada Talíria Petrone (RJ), disse que Lira atuou de "modo autocrático" e que o distritão pode impedir a representação, a diversidade e o voto ideológico".


Para a oposição, o distritão beneficia candidatos mais famosos ou ricos, enfraquece representantes de minorias e dificulta a renovação dos parlamentares, assim como a fidelidade aos princípios partidários.


Defensores da PEC, por sua vez, afirmam que o atual sistema é complexo demais e a adoção do distritão facilitaria a compreensão do processo eleitoral por parte da população, já que "o mais votado ganha".


"Os eleitores não entendem porque, de 513 deputados, somente 27 conseguiram se eleger com seus próprios votos. O distritão é a oportunidade de mudar essa realidade", afirmou a deputada Bia Kicis (PSL-DF). "O distritão ajudará a fazer com que o eleitor entenda."


Para os oposicionistas, porém, esse argumento não serve de base para justificar a mudança.


Pelo texto aprovado na comissão especial, porém, só terão direito a vagas os partidos que alcançarem votação igual ou superior a 25% do resultado da divisão do total de votos válidos pelo número de vagas em disputa na respectiva Unidade Federativa.


Há o entendimento na diretoria de alguns partidos, que, caso o modelo de distritão seja aprovado de vez, o número de partidos com representação no Congresso aumentará ainda mais.


Coligações partidárias

O Senado acabou com as coligações partidárias nas eleições proporcionais de deputados e vereadores em 2017, não sendo permitidas desde as eleições municipais de 2020.


Antes disso, os partidos podiam se unir de forma mais livre impulsionando as votações das legendas coligadas no momento de calcular a distribuição de cadeiras no Legislativo. Depois das eleições, as alianças podiam ser desfeitas.


Um dos principais objetivos da formação das alianças era somar os tempos de propaganda na rádio e televisão das legendas envolvidas, mesmo que não compartilhassem as mesmas ideologias.


Quando da extinção das coligações, pretendia-se diminuir a incidência de partidos "de aluguel" e de partidos menores, sem representatividade, que têm dificuldades para se manter diante das cláusulas de barreira.


A aprovação do retorno das coligações partidárias conta com o apoio de partidos do centrão, como o próprio PP de Lira e o MDB.


O que mais prevê o texto

Segundo a relatora da PEC, deputada Renata Abreu (Podemos-SP), a proposta aprovada conforme o texto-base também prevê que:


para fins de distribuição dos recursos do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanhas (Fundo Eleitoral) entre os partidos políticos, os votos dados a candidatas mulheres ou a candidatos negros para a Câmara dos Deputados nas eleições realizadas de 2022 a 2030 serão contados em dobro. O PSL tentou derrubar este trecho, sem sucesso;

as posses de presidente e governadores passam de 1º de janeiro para 5 e 6 de janeiro, respectivamente, a partir de 2027;

haverá diminuição no número de assinaturas exigidas para projetos de lei de iniciativa popular;

poderão ser realizados plebiscitos durante as eleições, se seguidas determinadas condições;

serão proibidas eleições nas vésperas de feriados nacionais.

Texto já não tinha consenso em comissão

O parecer da deputada Renata Abreu sobre o tema foi aprovado na comissão especial da Câmara na segunda-feira (9) tanto com a previsão do distritão quanto da volta das coligações partidárias, por falta de consenso sobre o que escolher.


Os dois sistemas são tidos como incompatíveis, mas a inclusão das duas opções no parecer aconteceu justamente para que o plenário escolhesse o modelo de preferência, como até mesmo a rejeição de ambos para manter tudo como está.


O modelo de distritão misto, que considera o atual sistema proporcional e o de voto majoritário, foi rejeitado na comissão.


As mudanças precisam ser aprovadas por completo no Congresso Nacional e promulgadas até o início de outubro para valerem no pleito de 2022.


Originalmente, a PEC apresentada pelo deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) previa somente adiar a realização das eleições em uma semana caso o domingo marcado para o pleito fosse perto de feriados.



segunda-feira, agosto 09, 2021

ACM NETO NEGA 'QUALQUER TIPO DE ACORDO' COM BOLSONARO APÓS MENÇÃO EM COLUNA



O ex-prefeito de Salvador e presidente nacional do Democratas, ACM Neto, negou que tenha firmado um acordo com o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). A informação havia sido divulgada pela coluna de José Casado, no site da revista Veja.


"É lamentável que um colunista da Veja, sem me ouvir, faça ilações absolutamente improcedentes sobre as eleições. Não sei de onde alguém pode imaginar que existe qualquer tipo de acordo com Bolsonaro para 2022, já que a prioridade do Democratas é lançar candidato à Presidência", disse Neto, em postagem no Twitter, na noite deste domingo (9).

A publicação em questão, feita na manhã de ontem, indica que ele e Bolsonaro chegaram a um ponto em comum sobre o pleito do ano que vem, com intermédio do pastor Silas Malafaia. Segundo o texto, o acordo prevê que o atual presidente incorporaria a estrutura do DEM, hoje um dos maiores partidos do país, à sua campanha de reeleição em cidades consideradas estratégicas. Como contrapartida, Neto teria o apoio do governo federal e consolidaria uma aliança de ativistas evangélicos para a disputa que ele pretende travar contra o PT na eleição para o governo da Bahia.

Esse acerto, no entanto, vai na contramão dos fatos ocorridos até o momento. Bolsonaro hoje tem como ministro da Cidadania o deputado federal licenciado João Roma (Roma), afilhado político e ex-amigo de ACM Neto. Os dois travaram uma briga pública no início do ano, quando Roma aceitou o convite para o ministério, rejeitando o pedido feito por Neto. O baiano não queria que o então amigo ocupasse o cargo, mesmo tendo diversos correligionários na estrutura do governo, para que essa indicação não fosse vinculada a ele.

Além disso, Roma também tem sido cogitado como candidato ao governo baiano, o que serviria de palanque para a campanha de Bolsonaro no estado.

quarta-feira, agosto 04, 2021

COM OURO NA MARATONA AQUÁTICA, ANA MARCELA CUNHA SE TORNA A 1ª BAIANA CAMPEÃ OLÍMPICA




Com a medalha de ouro conquistada na maratona aquática na manhã desta quarta-feira (4) no Japão e noite de terça (3) no Brasil, Ana Marcela Cunha, de 29 anos, se tornou a primeira baiana campeã olímpica. Ao todo, ela é a quarta atleta da Bahia a subir no lugar mais alto do pódio numa Olimpíada. Antes da nadadora, Ricardo foi campeão no vôlei de praia em Atenas-2004, enquanto na Rio-2016, Robson Conceição e Wallace conquistou o título, respectivamente, no boxe e no futebol masculino.


O ouro olímpico era o título que faltava no extenso currículo de conquistas de Ana Marcela Cunha. Eleita seis vezes a melhor maratonista aquática do mundo, ela soma quatro ouros em campeonatos mundiais de 25km e cinco nos 10km, acumulando um total de 33 ouros, 16 pratas e 17 bronzes em etapas do circuito mundial da Federação Internacional de Natação (FINA). 


Em Olimpíadas, esta foi a primeira vez que Ana Marcela subiu no pódio. Ela participou dos Jogos de Pequim 2008 aos 16 anos e terminou na quinta posição. Em 2012, ficou de fora do evento em Londres. Depois, viveu a frustração do 10º lugar na Rio-2016. Experiente e com as feridas cicatrizadas, a baiana confirmou o favoritismo a uma medalha vencendo a prova de 10km em Tóquio. 


Atletas da Bahia que conquistaram o ouro olímpico:


 

Tóquio 2020

Ana Marcela Cunha - Maratona Aquática


 

Rio-2016

Robson Conceição - Boxe

Wallace - Futebol


 

Atenas-2004

Ricardo - Vôlei de Praia

CPI OUVE NESTA QUARTA CORONEL QUE ESTEVE EM JANTAR COM SUPOSTO PEDIDO DE PROPINA POR VACINAS


Marcelo Blanco da Costa era assessor do departamento de Logística do Ministério da Saúde. Diretor da área, Roberto Dias teria pedido US$ 1 por dose em lote da Astrazeneca; ele nega.

A CPI da Covid ouve nesta quarta-feira (4) o tenente-coronel da reserva Marcelo Blanco da Costa, ex-assessor do departamento de Logística do Ministério da Saúde.


O militar entrou na mira da comissão após ter participado de jantar no qual teria havido um pedido de propina de US$ 1 em troca da aquisição da vacina AstraZeneca. Ele era subordinado no Ministério da Saúde a Roberto Ferreira Dias, suposto autor do pedido de propina.


O encontro, que ocorreu no dia 25 de fevereiro deste ano em um restaurante em Brasília, foi revelado pelo policial militar Luiz Paulo Dominghetti. À CPI, Dominghetti, que se apresenta como um vendedor de vacina por intermédio da empresa Davati, afirmou que Marcelo Blanco foi quem o levou para o jantar.


Pela versão de Dominghetti, Roberto Dias condicionou a compra do imunizante ao pagamento de US$ 1 adicional por dose – valor que, supostamente, seria desviado. Blanco teria apresentado Dias a Dominghetti e presenciado essa negociação.


“[O Blanco] Ficou me olhando, esperando a minha resposta”, relatou o policial militar em depoimento à CPI da Covid. Dias nega a acusação feita por Dominghetti.


Blanco também se reuniu com outros supostos vendedores de vacinas – entre eles, Cristiano Carvalho, que também se dizia vendedor da Davati.


Em depoimento à CPI, Carvalho contou que soube do pedido de “comissionamento” na venda de vacinas, e que foi informado que a iniciativa teria partido do “grupo do Blanco”. Carvalho já entregou à CPI áudios atribuídos a Blanco nos quais ele trata das negociações dos imunizantes.


domingo, agosto 01, 2021

REBECA SALTA PARA O OURO E VIRA 1ª BRASILEIRA COM 2 MEDALHAS EM UMA EDIÇÃO DAS OLIMPÍADAS

 



Três dias após conquistar a primeira medalha da ginástica artística feminina do Brasil, a prata no individual geral, Rebeca Andrade deu continuidade à história que está escrevendo nas Olimpíadas de Tóquio. Num capítulo ainda mais emblemático, ela ganhou a medalha de ouro na disputa do salto neste domingo (1º).


Rebeca é a primeira brasileira a ganhar duas medalhas na mesma edição olímpica. E ela ainda poderá conquistar a terceira. Nesta segunda-feira (2), disputará a final do solo, às 5h57 (de Brasília). O único brasileiro a somar três medalhas no mesmo evento foi o canoísta Isaquias Queiroz na Rio-2016, com duas pratas e um bronze.


O recorde total de medalhas entre as brasileiras é da judoca Mayra Aguiar e da ex-levantadora Fofão, com três conquistas em edições diferentes. Em menos de uma semana, Rebeca também poderá igualar essa marca.


Se na última quinta (29) a paulista de Guarulhos e representante do Flamengo precisou mostrar que era uma das ginastas mais completas do mundo para ficar com a prata na competição que envolve os quatro aparelhos (salto, solo, trave e barras assimétricas), a medalha deste domingo também permitiu que ela brilhasse em sua maior especialidade.


A média dos seus dois saltos foi 15.083, abaixo do que apresentou na classificação, mas o suficiente para garantir a conquista histórica. A americana Mykayla Skinner ficou com a prata (14.916), e a sul-coreana Yeo Seojeong, com o bronze (14.733).


Faz tempo que os saltos de Rebeca estão entre os melhores do mundo, mas as três cirurgias que ela precisou fazer para reconstituir o ligamento cruzado anterior do joelho direito a impediram de obter nos últimos anos uma medalha nas principais competições. O salto preocupa especialmente por forçar essa parte do corpo nas aterrissagens.


A última operação foi antes do Mundial de 2019, que pôs em dúvida sua participação nos Jogos de Tóquio, quando eles ainda ocorreriam em 2020. O adiamento provocado pela pandemia de Covid-19 se mostrou benéfico para a atleta recuperar o ritmo de treinos e a confiança.


Ausente do individual geral e do salto, a americana Simone Biles também abriu mão do solo, sob a justificativa de que precisa preservar sua saúde mental. A última chance de a grande estrela dos Jogos competir será na trave, na terça-feira (3). A brasileira Flavia Saraiva está classificada para essa final.

SAÚDE ANUNCIA QUE BRASIL TEM 100 MILHÕES DE VACINADOS COM 1ª DOSE CONTRA COVID-19



O Ministério da Saúde anunciou, neste sábado (31), que o país chegou à marca de 100 milhões de pessoas imunizadas com ao menos a primeira dose da vacina contra a Covid-19. 

"Batemos mais um recorde. Agora já são mais de 100 milhões de brasileiros vacinados contra a Covid-19. A vacinação não para! Fique atento ao calendário da sua cidade e, quando for a sua vez, vacine já!”, diz o Zé Gotinha em uma peça publicitária da pasta, que calcula o investimento de R$ 168 bilhões do governo federal em vacinas.

Segundo o ministério, os 100 milhões representam 62,5% do público-alvo, que são os 160 milhões de brasileiros acima de 18 anos. De acordo com dados da pasta, a imunização completa, entretanto, só foi atingida por 25% do público-alvo, ou seja, 40 milhões de pessoas.


MERCADO DE REVÓLVERES E AFINS VIVE FORTE EXPANSÃO COM A ATUAÇÃO DE BOLSONARO PARA ARMAR A POPULAÇÃO



Mercado de revólveres e afins vive forte expansão com a atuação de Bolsonaro para armar a população


Ultimamente, os açougues andam produzindo fiéis retratos do Brasil. Em Cuiabá, a dramática cena de donas de casa formando fila para receber doações de osso com retalhos de carne expõe a luta pela sobrevivência de 19 milhões de famélicos, segundo o Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19, realizado pela Rede Penssan. Nas principais capitais, a constante atualização de preços das carnes – que ficaram 38% mais caras em um ano, segundo o IPCA – é um sinal da galopante inflação que corrói o poder de compra das famílias. Já em Itapoã, região administrativa do Distrito Federal, o que chama a atenção é a propaganda de um atípico serviço no balcão de atendimento: porte de arma de fogo.


“Por 1,3 mil reais, eu consigo autorização da Polícia Federal em 20 dias para o porte de uma arma exclusivamente para defesa”, explica o prestador do serviço à reportagem de CartaCapital, que entrou em contato pelo número informado no anúncio. “Por 1,5 mil consigo o CAC no Exército, que dura três anos, mas esse demora uns dois meses, mas daí você já sai com o porte.” CAC é a sigla que designa os colecionadores, atiradores e caçadores, que graças a uma brecha na legislação jamais foram impedidos de manejar armas de fogo, mesmo após a aprovação do Estatuto do Desarmamento, em 2003. Com o ex-capitão Jair Bolsonaro no Planalto, esse grupo não parou de crescer. Eram 351 mil em 2018 e passaram de 561 mil no fim de 2020.


A despeito da crise, o mercado de armas não para de crescer no País. Somente no ano passado, os brasileiros gastaram mais de 29 milhões de dólares para importar revólveres e pistolas, revelam dados do Comex Stat, o banco de dados de comércio exterior do Ministério da Economia. O volume de importações cresceu mais de 3.400% nos últimos quatro anos. Antes vistas como um artefato de consumo restrito, as armas de fogo podem ser adquiridas em suaves prestações no cartão de crédito e sempre há alguém disposto a facilitar o acesso ao porte, como o despachante do açougue de Itapoã, que parcela os seus serviços em até cinco vezes sem juros. E por mais 200 reais o cliente ainda tem acesso a aulas de tiro, uma verdadeira pechincha.


Em 2020, os brasileiros gastaram 29 milhões de dólares com armas importadas, valor 3.412% superior ao de 2016


A desburocratização para se obter posse, porte e arma de fogo no Brasil, uma das principais bandeiras da campanha de Bolsonaro, é parte de um pacotão de 32 medidas que desfiguraram o Estatuto do Desarmamento, incluindo instruções normativas e decretos baixados pelo presidente nos últimos dois anos, segundo levantamento do Instituto Sou da Paz. As canetadas aumentaram em 65% a circulação de armas no Brasil em tempo recorde. Hoje, são mais 2 milhões de armas registradas para defesa pessoal e outras 360 mil públicas, de uso restrito das forças de segurança, registradas no Sigma e Sinarm, os sistemas de fiscalização do Exército e da Polícia Federal, respectivamente. Os dados são do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.


Salésio Nuhs, CEO global da Taurus (máscara cinza), presenteou o ex-capitão com um protótipo da pistola G3 em grafeno, uma das obsessões de Bolsonaro na campanha eleitoral de 2018. A receita da fabricante brasileira cresceu 77,4% no ano passado, alcançando 1,77 bilhão de reais. (FOTO: Anderson Riedel/PR)


O avanço das armas – oh, surpresa! – coincidiu com o recorde de mortes violentas no Brasil. Foram 50 mil assassinatos em 2020, um aumento de 5% em plena pandemia, mesmo com todas as medidas de restrição à circulação de pessoas. Mas os programas policialescos da tevê aberta não parecem preocupados com o fenômeno. Pudera. A grande maioria das vítimas são jovens pobres e negros. Das 32 medidas que alteram o Estatuto do Desarmamento, 11 foram contestadas em decretos legislativos e ações judiciais, mas outras entraram em vigor, como a que autoriza a compra de até quatro armas por pessoa (antes eram duas), a que liberou a posse para moradores de áreas rurais e a que aumentou de 50 para 550 o limite por ano de munições.


“Tivemos um problema gravíssimo no ano passado, algo que ninguém esperava, a pandemia. Mas, aos poucos, vamos vencendo. Podem ter certeza, como chefe supremo das Forças Armadas, que jamais o meu exército irá às ruas para mantê-los dentro de casa”, declarou Bolsonaro no início do ano. Quando ele diz “meu exército”, é possível supor uma série de coisas, mas especialistas alertam para uma corrida armamentista por militantes da extrema direita, numerosos entre os CACs.